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Saída de Campo na Praia

  • Késsia Borges
  • 6 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

E aí, Lunáticos? Vocês já foram na praia? Aposto que não! rsrs. Hoje viemos aqui para contar sobre nosso saída de campo na praia do bairro Praia do Canto em Vitória. Na praia achamos e descobrimos várias coisas interessantes, encontramos conchas de vários formatos e cores, muitos exoesqueletos dos guruçás da praia e a melhor parte: um monte de filhotes de camarão. Tudo isso bem pertinho da gente, não precisamos ir muito longe para acharmos um mundo marinho bem interessante.

Contaremos desde do início. Marcamos para nos encontrar na Praça dos Namorados, um lugar bem conhecido de Vitória por sua feirinha todo sábado. Começamos a andar pela orla com uma lupa para olhar tudo mais de perto, como conchas e os exoesqueletos, achamos várias conchas diferenciadas e até algumas com os moluscos ainda vivos.


Aprendemos que esses moluscos não respiram fora da água, então começam a diminuir seu metabolismo para sobreviver até voltar para água, aprendemos também que os desenhos de suas conchas são formados por cada camada que a concha adquire: ela começa com uma camada e vai crescendo de acordo com a idade do moluscos e das camadas vão sendo colocadas, com o tempo os anéis são formados por materiais diferentes, dando uma diferenciação de cores, por esses anéis podemos saber a idade da concha.


Andando mais um pouco, vimos conchas cinzas, outras descoloridas e descobrimos que elas estavam assim por serem muito velhas e ter iniciado a fossilização. Já outras tinham cores, mas estavam todas perfuradas, que significa que elas também são antigas e que ficaram no mar batendo nas rochas e sendo arrastadas na areia pelas ondas e isso, depois de muito tempo, levou a deterioração dessas concha.

As conchas são mecanismos de defesa dos moluscos, elas servem para proteção contra a predação. Se algum predador tentar predá-lo, pode acabar desistindo, por conta de espessura, pois gasta muita energia para perfurar a concha mais grossa, já as mais finas, são mais fáceis de serem predadas, o que pode causar buracos grandes. Andando mais pela orla, achamos uma rocha “estranha”, quando pegamos um monte de bichinhos que pareciam umas minhoquinhas brancas, então nosso monitor explicou que eram filhotes de camarão e, olhando mais de perto, vimos que realmente pareciam camarões bem pequenos e para não morrerem, principalmente por conta das fortes ondas, colocamos na água perto das pedras onde estava mais calmo. Na volta, achamos duas tartarugas bem perto da praia comendo algas, foi uma linda visão, que não pensava que poderia ver por aqui.

Descobrimos e aprendemos muitas coisas novas, agora sabemos que não precisamos fazer uma longa viagem para encontrarmos uma vida marinha, muito comum, mas interessante. Se interesse mais pela diversidade aquática do seu lado ou até um parque. Valorize o que nós temos.


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